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Kujãesage Kaiabi

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Cineasta e estudante do povo Kaiabi, Kujãesage Kaiabi vive no território indígena do Xingu, onde se destaca como uma das mais proeminentes figuras femininas do audiovisual.

Formada através do Instituto Catitu, têm nos últimos anos construído sua carreira como a única cineasta mulher do povo Kaiabi. Kujãesage começou a gostar do universo cineasta depois de participar de uma gravação e 2011 sobre a  história "A Cutia e o Macaco", um filme de 12 minuto de duração, em 2011. A partir desse momento, se interessou para atuar na área de audiovisual e em 2012 participou de capacitações e registro de imagens do Encontro das Mulheres Xinguana, além de registrar o Encontro do Juventude na aldeia ilha grande do povo kaiabi. Apresentou um filme na Universidade Federal de Santa Catarina,. Participou da cobertura do Encontro das Mulheres do Acre e do Instituto Itaú Cultural em São Paulo.

Ministra oficinas de formação audiovisual nas aldeias do Alto Xingu. Em 2016, fez o filme Meriup, e em 2017 o documentário sobre a festa tradicional do povo Kaiabi. Em 2018 realizou a cobertura da Mobilização das Lideranças Indígenas no Acampamento Terra Livre em Brasília. No mesmo ano coordenou o projeto AIC. Em 2019 lançou uma mobilização nas rede sociais dos povos do Xingu contra retrocesso do governo federal, junto com o cineasta kamikia kisedje e a campanha Movimentos das Mulheres do Xingu.

Em 2020 participou através do projeto Vídeo nas Aldeias da oficina de áudio-visual na etnia Enawene-Nawe. Atualmente está organizando e capacitando o grupo de jovens cineasta da etnia Kaiabi. Kujãesage faz parte da equipe de comunicadores da rede Xingu.

Kujãesage Kaiabi headshot