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Projeto Julho 15, 2022

Crianças de Comunidades Ribeirinhas em Rondônia Trabalham em Garimpos

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Num total de quase três anos sem aulas, muitas crianças e jovens das comunidades ribeirinhas da Amazônia foram trabalhar nas minas.

Em 2019 eles ficaram praticamente sem aulas durante todo o ano letivo devido a um caso de corrupção envolvendo a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e a empresa de transporte escolar fluvial. No distrito de Nazaré, uma estudante, enquanto abraçava seu uniforme, estava tão ansiosa para voltar à escola que na véspera nem dormia.

Muitas crianças começaram a trabalhar na indústria de mineração durante este período. Com a pandemia e o desmantelamento da política de fiscalização ambiental pelo Presidente Jair Bolsonaro, esta situação se agravou. No currículo escolar há pouco espaço para temas relacionados ao contexto local, o que significa que a população não tem a oportunidade de ter acesso a reflexões sobre os impactos desta prática predatória.

Recentemente, a professora e líder indígena, Márcia Mura, foi afastada de sua posição por "insistir em inserir o tema indígena a todos os alunos", como declarado em seu relatório de demissão.

Este projeto apresentará um cronograma de educação nas comunidades, expondo os efeitos cognitivos e psicológicos da ausência escolar. Este acompanhamento é extremamente importante para investigar como a violência nos territórios tradicionais evolui.