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Reportagem Publication logo Dezembro 27, 2022

Video: Amazônia Psicodélica

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ayahuasca leafs and roots in a pot
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Estudos sobre o potencial terapêutico da ayahuasca estão impulsionando uma nova onda de turismo...

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Não há números oficiais, mas estima-se que o Peru seja um dos países onde mais se bebe ayahuasca no mundo. Para conhecer esse cenário de perto, a revista Psicodelicamente viajou até Pucallpa, na região de Ucayali, o coração místico da floresta amazônica peruana.

O povo shipibo é um dos mais antigos detentores dos conhecimentos milenares que envolvem a ayahuasca e outras tantas plantas amazônicas. Por lá, o impacto do movimento que se convencionou chamar de renascença psicodélica foi no turismo xamânico, que aumentou nos últimos anos.

Entretanto, o crescimento do consumo da ayahuasca e do fluxo de viajantes para a Amazônia peruana estão ameaçando a verdadeira medicina tradicional indígena. Nesta entrevista, da série Amazônia psicodélica, o casal de curandeiros da etnia Shipibo-Conibo, César Maynas, 51, e Fidelia Ahuanari, 45, fala sobre os impactos do interesse cada vez maior pela bebida psicoativa amazônica.

A família de xamãs dirige os trabalhos no centro de medicina tradicional Rao Kano Xobo (em português, casa da medicina), que há mais de 25 anos funciona em Yarinacocha, há cerca de 20 minutos do centro de Pucallpa. “Usamos várias plantas, não é apenas a ayahuasca que cura”, diz Ahuanari.

As viagens da série Amazônia psicodélica tiveram apoio do Amazon Rainforest Journalism Fund do Pulitzer Center e do Fundo para investigações e novas narrativas sobre drogas da Fundação Gabo e Open Society Foundations.

Video por Psicodelicamente. Peru, 2022.