A Amazônia Real investigou que parte significativa dos 1.267,75 hectares de Alter do Chão que foram queimados em 2019 passou a ser loteada desde então.
A venda de lotes ocorre de forma escancarada em redes sociais ou por meio de cartazes espalhados pela PA-457, estrada que liga Santarém à turística vila conhecida como o “Caribe Amazônico”.
Este projeto, dividido em dois relatórios, revela a existência de uma rede de ocupação ilegal de terras públicas que avança em ritmo acelerado sobre a mesma área queimada que foi palco da criminalização dos membros da brigada que lutaram para preservar Alter do Chão.
Devido a preocupações com a segurança em Alter do Chão, os jornalistas da Amazônia Real Maria Alves, Amanda Lima e Mário Rodrigues estão publicando sob pseudônimos.
